A fome e outras necessidades básicas, já estão entre os vulneráveis. Se o auxílio emergencial não continuar, Bolsonaro pode não se reeleger.

 

Por Cimberley Cáspio

Independente se a culpa é dos governadores e prefeitos, se o auxílio emergencial não for prorrogado e não baixar o valor dos combustíveis, principalmente o botijão de gás, e também não baixar o valor da cesta básica, e assim mesmo, não voltar ao valor de 600 reais, Bolsonaro corre um sério risco de não se reeleger.

É fato que o governo Bolsonaro fez e ainda faz muito pela saúde, infraestrutura rodoviária, ferroviária, água para regiões sofridas do nordeste e outros importantes investimentos em áreas técnicas e científicas, mas nada disso, vai ajudar com a maioria do povo brasileiro não tendo o que comer. Abastecer o estômago de proteínas e vitaminas, é a prioridade das prioridades. E sem comida na mesa dos mais pobres, todo o castelo vai desmoronar.

Em outras postagens, tenho repetido que enquanto auxílios diversos estiverem mantendo juízes e políticos, também é justo que o povo brasileiro tenha o auxílio de sobrevida básico mantido, mesmo que esteja trabalhando e ganhando um salário mínimo.

Certo que há muita gente cara de pau, mas também é certo que há muita gente honesta, trabalhadora, cumpridora de seus deveres, que estão se sentindo completamente abandonadas, sobrevivendo como se estivessem no deserto, sem poder alcançar o recurso básico, que em algumas vezes tem a ver com política, e pegando em pedras pra matar calangos pro jantar, isso é, se os encontrar.

O número de necessitados e esfomeados é muito maior em relação aos que sabem que terão o café da manhã, almoço e jantar na hora certa; o número dos que tem fome, é maior do que esses.

Culpa do governador? Do prefeito? Não importa, essas pessoas precisam ser salvas e protegidas, e não só a Amazônia e o meio ambiente precisam de proteção, mas os mais pobres e vulneráveis também.

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