Fiscalizar e apontar o erro público, virou abuso de autoridade. Chamem os médicos cubanos de volta!!

 Por Cimberley Cáspio


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Confesso que sou seguidor e admirador do vereador carioca e youtuber Gabriel Monteiro. Em um dos seus vários trabalhos de fiscalização na rede pública municipal do Rio de Janeiro, o destaque se dá a uma série de flagrantes em hospitais e UPAs da cidade carioca, onde médicos que deveriam estar em serviço, atendendo a população, foram encontrados dormindo em consultórios e até mesmo dentro de seus carros, enquanto um número significativo de pacientes aguardavam atendimento por horas e horas.

Por outro lado, no livro de presença, constavam a presença de médicos nas unidades e até mesmo assinaturas de presenças futuras, quando na verdade, não havia nenhum médico, enquanto suas presenças confirmadas e assinadas em dias futuros, lhe garantem o salário integral do mês, recebendo dinheiro público, como se o médico realmente trabalhou todo aquele mês.

Mais adiante, o livro registra a presença do médico na unidade pública, porém o médico ao invés de estar ali atendendo, é encontrado trabalhando em seu consultório particular, fora outras questões como por exemplo, ambulâncias do serviço público, pegar o médico em casa, em condomínio luxuoso e levá-lo ao hospital para trabalhar.

Tais médicos, ao serem pegos em flagrante e ao serem questionados pelo vereador Gabriel Monteiro, só encontram uma saída para cobrirem os seus erros e manterem o sistema obscuro, atacar o vereador com muita arrogância e denunciá-lo ao CREMERJ por abuso de autoridade. O que foi feito.

Outro exemplo, é a manutenção praticamente inexistente nas unidades públicas hospitalares da cidade do Rio de Janeiro, onde se observa macas e outros insumos abandonados, quebrados e até queimados por curto circuito nos andares superiores dessas unidades.

No hospital Souza Aguiar, os bombeiros ameaçam fechar a unidade devido grande risco de incêndio. Os sistemas de água e elétrico estão perigosamente misturados e expostos um ao outro. Questionado pelo vereador, o diretor do hospital, deu de ombros, e não manifestou interesse real em resolver o problema. O perigo de incêndio é realmente iminente e uma tragédia anunciada.

E por causa dessas denúncias, o vereador está sendo processado pelo CREMERJ por abuso de poder.

Analisando toda essa situação, chego a conclusão de que a classe médica brasileira, com algumas exceções claro, é ligada a elite social e quer distância dos pacientes do SUS. Não do dinheiro público, mas dos pacientes do SUS. E se gerar um erro médico, inutilizando uma vida, se escondem no corporativismo da classe, se protegendo de qualquer punição, onde incrivelmente continuarão exercendo o trabalho bizarro de se não matar, causar danos em vidas inocentes.

CHAMEM OS MÉDICOS CUBANOS DE VOLTA!!!

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