Por Thierry Meyssan – Editado por Cimberley Cáspio

A 21 de Agosto de 2013, um ataque químico atingiu civis sírios nos arredores de Damasco, numa zona controlada pelos jiadistas, Ghouta.
Essas crianças mortas, na verdade só queriam brincar. Mas foram raptadas pelo Estado Islâmico e covardemente usadas como cobaias para aplicação do gás sarin.
“As vítimas são crianças — todas da mesma idade—, ou homens, apenas 2 mulheres em 1. 429 vítimas contadas pelos Estados Unidos. As crianças mortas prova-se serem realmente alauítas que foram raptadas pelo Estado Islâmico, algumas semanas antes.”
Aqui, estão os assassinos:
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Em 6 de Julho de 2012, François Hollande presidia a cúpula dos Amigos da Síria. Entre os convidados de honra, contava-se vários criminosos contra a humanidade (quer dizer que montaram a execução maciça de pessoas pelo simples motivo da sua crença religiosa). Doze dias mais tarde, ele dava ordem para assassinar os membros do Comité Sírio de Segurança Nacional e lançar o assalto a Damasco.

Majed al-Majed reconheceu quando da sua detenção ser um oficial dos Serviços Secretos sauditas, colocado sob autoridade direta do Príncipe Bandar Ben Sultan. Ele dirigia um ramo da Alcaida e assegurava a ligação entre essa e altas personalidades do Próximo-Oriente.
O rei da Arábia, a quem um dos seus agentes entre o mais importantes, Majed al-Majed, foi preso pelo Exército libanês, concordou em oferecer 3 milhões de dólares em armas francesas se os Libaneses não gravassem a sua confissão. O chefe terrorista morreu de forma oportuna enquanto o Rei distribuiu «prendas» aos Libaneses e aos Franceses (a título de exemplo, 100 milhões de dólares para o inconstitucional «Presidente» Michel Sleimane). Na realidade, enquanto os beneficiários dos «presentes» reais ficaram com eles, as prometidas encomendas de armas jamais foram formalizadas.

Durante a sessão inaugural da Conferência de Genebra 2, John Kerry defendeu a posição saudita : exclusão do Irã, composição da delegação da Oposição exclusivamente pelos membros atuais da Coligação Nacional, demissão e julgamento de Bashar al-Assad.
“A existência deste dossiê é atestada por um despacho da agência britânica Reuters, mas jamais será noticiada pela imprensa ocidental e não figura nos registos oficiais. Os parlamentares ligados a coligação para remover Bashar Al Assad continuaram autorizando a continuação do financiamento e do armamento de grupos armados na Síria, em violação das resoluções 1267 e 1373 do Conselho de Segurança. E abriram as portas do inferno.
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