O confinamento não é nada mais do que uma cortina de fumaça, para disfarçar a má gestão das instituições de saúde.

Por Thierry Meyssan – Editado por Cimberley Cáspio

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O principio de confinamento de populações sãs foi lançado pelo Secretário da Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld, em 2004. Não se tratava de lutar contra uma doença, mas de provocar um desemprego em massa para militarizar as sociedades ocidentais. Isto foi difundido na Europa pelo Doutor Richard Hatchett, então conselheiro de Saúde do Pentágono e hoje presidente da CEPI. Foi ele quem, a propósito da Covid-19, inventou a expressão « Nós estamos em guerra ! », retomada pelo Presidente Macron.

Todas as epidemias foram historicamente combatidas com sucesso através de uma combinação de medidas isolando os doentes e aumentando a higiene.

Quando se trata de uma epidemia viral, a higiene não serve para combater o vírus, mas sim as doenças bacterianas que se desenvolvem nos doentes com o vírus. Por exemplo, a gripe espanhola, que grassou nos anos 1918-20, era uma doença vírica. Com efeito, tratava-se de um vírus benigno, mas no contexto da Primeira Guerra Mundial, as péssimas condições de higiene permitiram o desenvolvimento de doenças bacterianas oportunistas que mataram em massa.

De um ponto de vista médico, o isolamento só se aplica aos doentes e a eles apenas. Jamais na história, se confinou uma população saudável para lutar contra uma doença. Vocês não encontrarão nenhuma obra médica com mais de um ano de idade, seja onde for no mundo, contemplando uma tal medida.

Os atuais confinamentos não são medidas médicas, nem políticas, mas, sim administrativas. Eles não visam diminuir o número de doentes, mas diferir a sua contaminação ao longo do tempo, de maneira a não congestionar determinados serviços hospitalares. Trata-se de disfarçar a má gestão das instituições de saúde. A maior parte dos surtos virais dura três anos. No caso da Covid-19, a duração natural da epidemia será prolongada devido à duração administrativa dos confinamentos.

Os confinamentos postos em prática na China não tiveram qualquer razão médica. Foram intervenções do Poder Central contra os erros dos Poderes Locais, no contexto da teoria chinesa do «mandato do Céu».

O recurso, por uma população sã, em relação as máscaras cirúrgicas para lutar contra um vírus respiratório nunca foi eficaz. De fato, até à Covid-19, nenhum dos vírus respiratórios conhecidos era transmitido por “cuspaços”, mas sim por muito finas gotículas de saliva como um aerossol. Apenas as máscaras de gás são eficazes. É claro que é muito possível que a Covid-19 seja o primeiro germe de um novo tipo, mas esta hipótese racional é altamente improvável. Isso primeiro foi encarado em relação à Covid-2 (O «Sars»). Mas já foi descartado.

Importa precisar que a Covid-2, em 2003-04, não afetou apenas a Ásia, mas também o Ocidente. Tratou-se de uma epidemia tal como a Covid-19 em 2020-21. Ela é hoje em dia tratada com interferão-alfa e inibidores de proteases. Não existe qualquer vacina. Eu disse, não existe qualquer vacina.

Mesmo sem conhecer um vírus, pode e deve-se sempre tratar os sintomas que ele provoca. Isto não é somente um meio de aliviar os doentes, mas também uma condição necessária para aprender a conhecer a doença.

Os responsáveis políticos ocidentais escolheram não tratar a Covid-19 e apostar todo o orçamento em vacinas. Esta decisão vai contra o Juramento de Hipócrates, com o qual todos os médicos ocidentais se comprometem. Claro, muitos médicos ocidentais prosseguem suas atividades, porém com muita discrição, sob pena de serem ameaçados com sanções administrativas.

Vários tratamentos medicamentosos são entretanto ministrados com êxito em países não-ocidentais.


- Desde o início de 2020 —quer dizer, antes de a epidemia ter atingido o Ocidente— Cuba mostrou que certos doentes podiam ser tratados e curados com pequenas doses de Interferão Alfa 2B recombinante (IFNrec). A China construiu, em Fevereiro de 2021, uma fábrica para produzir este medicamento cubano em grande escala e utiliza-o desde então para certo tipo de doentes.


- A China também usou um medicamento anti-palustre, o fosfato de cloroquina. Foi a partir desta experiência que o Professor Didider Raoult utilizou a hidroxicloroquina, da qual ele é um dos melhores especialistas a nível mundial. Este medicamento é usado com sucesso em muitos países, mesmo que contrarie as fake news grotescas da grande mídia segundo os quais este medicamento banal, ministrado a milhões de doentes seria um veneno mortal.


- Os Países que fizeram a escolha inversa à dos Ocidentais, quer dizer, os que privilegiaram os tratamentos em vez das vacinas, desenvolveram coletivamente um coquetel de medicamentos baratos (entre os quais a hidroxicloroquina e a ivermectina) que tratam maciçamente a Covid (ver quadro). Os resultados são tão espetaculares que os Ocidentais põem em dúvida as estatísticas publicadas por esses Estados,  princi-palmente a China.

Extrato de um documento confidencial suíço. Os medicamentos citados podem ser vendidos sob nomes de marca diferentes segundo os países.

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- Finalmente, a Venezuela começou a distribuição em massa do Carvativir, um medicamento com origem no timo, que dá igualmente resultados espetaculares. O Google e o Facebook (e durante um tempo o Twitter) censuram toda a informação a propósito deste assunto com tanto zelo como a grande mídia no esforço para desacreditar a hidroxicloroquina.

Nos países que usam as respostas médicas descritas acima, a Covid-19 ainda está presente, mas a epidemia já acabou. As vacinas são propostas apenas às pessoas de alto risco.

No Ocidente, onde se recusa tratar os doentes, a única solução parece ser vacinar toda a população. Poderosos lóbis farmacêuticos pressionam para a aplicação em massa de vacinas caras em vez do uso de medicamentos baratos, mil vezes menos. Assiste-se então a uma rivalidade mortal entre os países para se apoderarem das doses disponíveis em detrimento dos seus aliados.

Durante quatrocentos anos, o Ocidente perseguiu a Razão. Ele tornou-se o arauto da Ciência. Hoje em dia, já não é ele o que segue a via da Razão. Conserva, é certo, grandes cientistas, como o Professor Didier Raoult, e uma tecnologia avançada, tal como é evidenciado pelas vacinas de ARN-mensageiro, mas já sem o vigor de verdadeiramente raciocinar cientificamente. É preciso ainda diferenciar as regiões do Ocidente: os países anglo-saxônicos (Reino Unido e Estados Unidos) foram capazes de fabricar vacinas de ARN-mensageiro, mas não a União Europeia que perdeu a sua capacidade inventiva.

Quer dizer, no Brasil, a política é que determinará o fim da pandemia no país.

https://www.voltairenet.org/article212559.html

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