Por Thierry Meyssan – editado por Cimberley Cáspio

A fonte de origem do confinamento é a CEPI (do inglês, Coligação para as Inovações em matéria de Preparação para as Epidemias). Esta associação foi criada, em Davos, por ocasião do Fórum Econômico Mundial de 2015. Ela é dirigida pelo Dr. Richard J. Hatchett. Vocês não irão encontrar a sua biografia na Wikipédia, nem sequer no sítio Internet da CEPI. Ele mandou retirar.
Este homem foi o mentor do confinamento de pessoas sãs por conta do Secretário da Defesa dos USA, Donald Rumsfeld. Em 2005, esse membro do Conselho de Segurança Nacional do Presidente George W. Bush tinha por missão adaptar os processos dos exércitos dos EUA à população civil no quadro de um plano de militarização da sociedade Norte-Americana. Tendo os GI’s em missão no estrangeiro como instrução confinar-se nas suas bases em caso de sofrerem um ataque terrorista biológico, ele preconizou confinar toda a população civil em casa no caso de ataque biológico em solo dos EUA. Este projeto militar foi unanimemente rejeitado pelos médicos dos EUA, liderados pelo Professor Donald Henderson da Universidade John Hoppkins. Estes sublinharam que jamais os médicos haviam confinado populações sãs.
O Professor Richard J. Hatchett foi o primeiro a estabelecer uma comparação entre a epidemia de Covid-19 e uma guerra, durante uma entrevista. Claro, a primeira doação que ele mandou fazer pelo CEPI foi em benefício do Imperial College de Londres. A Diretora desta venerável instituição não é uma britânica, mas sim uma norte-americana, Alice Gast. Além de ser administradora da transnacional petrolífera Chevron, ela trabalhava com o Dr. Richard J. Hatchett nos Estados Unidos com o fim de mobilizar os cientistas contra o terrorismo.

Face à esta nova epidemia, os médicos encontraram-se desprovidos de tratamentos. À partida, os governos ocidentais orientaram a pesquisa médica para a descoberta de vacinas apropriadas.
Levando em conta as somas em jogo, orientaram todos os orçamentos para vacinas genéticas e fecharam a porta às pesquisas sobre a doença e os tratamentos.
O recurso à técnica vacinal baseada em ARN (ou em inglês RNA-ndT), escolhida pela Moderna/NIAID, Pfizer/BioNTech /FosunPharma e CureVac, não deverá implicar efeitos secundários clássicos, mas não é, mesmo assim, isenta de perigos. Até aqui esta técnica era encarada com uma grande prudência já que podia interferir com o património genético dos pacientes. Foi a razão pela qual, na ausência de estudos suficientes, estas companhias exigiram aos Estados seus clientes que as exonerassem de qualquer responsabilidade legal.
Os médicos que tentaram exercer a sua arte tratando os seus doentes segundo o juramento de Hipócrates foram processados pelas suas instâncias disciplinares. Os tratamentos que eles ensaiaram foram ridicularizados, até mesmo interditos, em vez de serem avaliados.
Os médicos ocidentais que, com raras exceções, jamais foram confrontados com as exigências da medicina de guerra e catástrofe, entraram por vezes em pânico. No início da epidemia, alguns nada fizeram quando dos primeiros sintomas, deixando chegar uma tempestade de citoquinas, uma inflamação brutal, para mergulhar os seus pacientes em coma induzido. De tal modo que foram, muitas das vezes, tratamentos inadequados que mais do que a doença, foi o que matou os primeiros doentes. Os resultados desastrosos de certos hospitais comparados com outros da mesma região atestam isso, sem ofensa à proibição fraterna de críticas a médicos incompetentes.
Os orçamentos faraônicos atribuídos às vacinas tornam obrigatório não descobrir tratamentos sem arriscar provocar a falência de multinacionais farmacêuticas.
É por isso que uma censura intratável se abateu sobre todas as pesquisas nesta matéria. Ainda assim, está-se a testar na Ásia um coquetel de medicamentos que liquefazem o sangue, estimulam o sistema imunitário, de antivíricos e de anti-inflamatórios, que curam quase todos os doentes se ministrado logo aos primeiros sintomas. Identicamente, na Venezuela, a autoridade farmacológica e médica aprovou um medicamento, o Carvativir, que, segundo ela, cura quase todos os pacientes se for ministrado aos primeiros sintomas.
Não sendo competente nesta matéria, não me pronunciarei sobre estes tratamentos, mas é assustador que os médicos ocidentais não possam estar informados e não tenham tido a possibilidade de os avaliar.
O Instituto Pasteur de Lille e a sociedade APTEEUS, pelo seu lado, em Setembro de 2020, identificaram um medicamento caído em desuso como impedindo a replicação do vírus. Eles evitaram, com muita cautela, fazer publicidade disso a fim de não ter de enfrentar a rivalidade da indústria de vacinas. Os seus ensaios chegam agora ao fim. O fabrico deste medicamento, originalmente em forma de supositório para crianças, foi retomado na França de tal modo que poderá ser publicitado proximamente.
Além disso, a censura a medicamentos não-ocidentais não é unicamente inadmissível porque se opera em detrimento da saúde humana, mas também porque ela resulta de poderes não eleitos (Google, Facebook, Twitter etc.). O problema aqui não é o de saber se estes tratamentos são eficazes ou não, mas de revelar os dados da pesquisa para que se possa estudar estas moléculas a fim de as rejeitar, aprovar, ou as aprimorar.
Observemos incidentalmente que há uma contradição estratégica entre abrandar a contaminação pela prática do confinamento de pessoas sãs e de a acelerar pela generalização de vacinas vivas ou inativadas. No entanto, esta observação não é válida no caso das vacinas de RNA, destinadas a tornarem-se predominantes no Ocidente.
Os responsáveis políticos imaginam que apenas os progressos técnicos trarão soluções aos problemas que não se conseguem resolver. Assim, se conseguisse descobrir vacinas segundo uma nova técnica baseada já não em vírus, mas em «ARN- mensageiro», poderíamos conseguir vencer a epidemia. Enfim, já não ocorre à ideia de mais ninguém que se possa simplesmente tratar a Covid e passar ao lado de brutais investimentos.
Esta ideologia é a do Fórum Econômico Mundial de Davos e a da CEPI. Portanto, está na ordem do dia que os governos não reajam quando as transnacionais censuram os trabalhos de médicos asiáticos ou venezuelanos, bloqueando a liberdade de pesquisa científica.
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