Por Gabriel Leigh – Editado por Cimberley Cáspio
O Boeing 737 MAX está definitivamente de volta. Embora ainda existam muitas pessoas que dizem que não vão voar no avião problemático (que foi aterrado em todo o mundo depois de dois acidentes fatais relacionados a falhas de projeto), as companhias aéreas estão colocando o avião de volta em serviço. Isso, obviamente, vem na esteira da maioria dos reguladores globais, dando-lhe sinal verde para voar novamente ( veja aqui o status mais recente ). Isso significa que no Brasil, na América do Norte e na Europa em particular, veremos cada vez mais.
O Brasil abriu o caminho aqui porque a GOL foi muito rápida para colocar o MAX de volta no ar depois que ele foi liberado para voar novamente. A GOL realizou 1.669 voos regulares com o MAX entre sua reintrodução em 9 de dezembro e o final de janeiro. Claramente, se alguma companhia aérea está otimista em relação ao MAX, é a GOL.
A GOL baseou a maior parte de seus 737 MAX ativos em São Paulo (GRU) e os transportou para vários aeroportos em todo o Brasil. O porta-aviões tem oito aeronaves ativas e, na verdade, seis delas estão no ar enquanto escrevemos isto.
O MAX da GOL está em uma grande turnê pelo Brasil. Quase todos os principais aeroportos do país viram um 737 MAX desde o retorno ao serviço. São Paulo (733 voos), Recife (180) e Brasília (122) lideram. Mas mesmo estações menores como Porto Velho (2) e Cuiabá (2) viram o MAX. O Rio de Janeiro voou comparativamente considerando a quantidade de tráfego lá – com apenas 54.
Uma tendência notável nos dados é que todas as companhias aéreas até agora parecem estar operando seu 737 MAX exclusivamente no mercado interno, ou pelo menos se aventurando em cidades internacionais, mantendo o avião relativamente próximo. Ou seja, exceto uma: a COPA enviou seu MAX para Los Angeles e São Francisco, ambos voos de cerca de seis ou sete horas.
Isso pode não ser surpreendente, dado o quão pequeno o Panamá é e o fato de que a COPA está bem acostumada a voar 737s por longas distâncias de seu hub na Cidade do Panamá . Mas parece que a companhia aérea está apostando tudo, em vez de começar de maneira conservadora como a maioria das outras. A American Airlines enviou seu MAX para cidades no Caribe, mas geralmente manteve o avião dentro de cerca de duas horas da terra natal. E a grande maioria de seus voos foram dentro dos 48 estados dos EUA.
Em resumo, no momento voar perto de casa, pois cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
A pergunta que não quer calar: os passageiros sabem que estão voando nesses aviões? Na compra da passagem são informados no modelo de avião que irão voar?
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