Por mining.com
A lei é a do mais forte, corrupção fora de controle, tráfico de drogas, mineração ilegal e ações de extorsão com as bençãos do desgoverno Maduro.
O comandante-chefe das Forças Militares da Colômbia, general Luis Fernando Navarro, disse neste fim de semana que cerca de 1.500 membros de grupos do crime organizado, incluindo 18 chefes do Exército de Libertação Nacional (ELN) e 20 chefes de gangues dissidentes, operam agora da Venezuela .
Em uma entrevista ao jornal local El Tiempo , Navarro disse que a falta de atenção e permissividade das autoridades venezuelanas nas áreas de fronteira facilitou que bandos criminosos da Colômbia encontrassem refúgio no país vizinho.
“Atualmente, 75% dos chefes e 900 homens do ELN estão em território venezuelano. Quando se trata dos dissidentes, 73% de seus patrões e 500 homens estão lá ”, disse Navarro ao El Tiempo .
Os dissidentes são integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) que abandonaram o processo de paz iniciado em 2016 pelo governo colombiano e pelo grupo guerrilheiro. Esses dissidentes são liderados por Iván Márquez e seu movimento foi apelidado de “segunda Narcotália” ou “Marquetália”.
Segundo o general Navarro, os dissidentes e, paralelamente, o ELN, recorrem à mineração ilegal e ao narcotráfico na Venezuela para financiar ações terroristas na Colômbia.
“Eles promovem o tráfico de drogas, a mineração ilegal e as ações de extorsão com a bênção do regime venezuelano. Seu objetivo é desestabilizar e ter um impacto negativo sobre o povo colombiano ”, disse o general.
Além de planejar e desenvolver assassinatos seletivos, sequestros e recrutamento forçado de menores com o objetivo final de minar a soberania da Colômbia, Navarro disse que as gangues se conectam com organizações criminosas internacionais para dar-lhes pasta à base de coca, às vezes em troca de armas ilegais, munições e explosivos.
Em resumo, hoje na Venezuela, “quem tem sorte, morre cedo.”
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