“Estupro culposo”: justiça brasileira despenca no abismo profundo.

Por Cimberley Cáspio

O início.: Pensei.

Depois do “estupro culposo”, chega-se a conclusão de que não vale mais a pena se sacrificar pelo Direito, se na prática o Direito não mais existe.

E aos olhos do público, a justiça se tornou um balcão de escândalos e vergonha sem fim, onde também a defesa não defende mais a justiça, e sim, os ilícitos dos ricos e poderosos.

Se a finalidade for, ficar rico, justificam-se os investimentos e sacrifícios na faculdade de Direito. Mas, se a finalidade for, viver e trabalhar em prol de se fazer justiça, esquece, porque isso nunca irá acontecer; e por mais que se queira a justiça nesse país, o poderoso corporativismo da instituição, não permitirá.

A área nacional de justiça, não pertence mais ao povo brasileiro; está ocupada por estranhos e famílias que se acham no direito de fazer da justiça brasileira, uma espécie de capitania hereditária, uma grande fazenda privada, com guardas armados não permitindo acesso público, e prontos para prejudicar o primeiro patriota que tentar retomar a justiça para o Brasil.

E o “estupro culposo” é a marca registrada de que vivemos em um país ocupado, não por forças estrangeiras, mas por forças também brasileiras inimigas do país e do povo brasileiro, que não nos eliminam de vez, devido a necessidade dos braços e dinheiro do povo trabalhador, para o sustento do luxo palaciano e também de suas ilicitudes.

Passei por isso. No exercício do trabalho jornalístico, fui processado pelo Ministério Público do estado do Acre. Acusado de falso alarme, fui condenado a prestar serviço comunitário, perdi emprego e todos os meus bens materiais.

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