Por Cimberley Cáspio – Por JOTA

Claro que em toda regra há as exceções, mas, a coisa na justiça brasileira vai muito mal. Pedofilia, roubo, venda de sentenças, tráfico de influência, exploração de prestígio, desobediência civil, homicídio, e por aí vai.
Em todo o tempo, a mídia vem divulgando uma série de notícias referentes a membros da justiça envolvidos em um leque de crimes e infrações no território nacional. Mas, no sistema atual, não temos outra justiça para substituir a tão atual desmoralizada justiça brasileira. E por mais desmoralizada que esteja, ainda tem força e poder para condenar e prejudicar quem quer que seja. Sendo assim, é meio constrangedor que tenhamos que em certos casos, recorrermos à justiça em busca de uma causa e de repente sabermos que o julgador da causa, está sem as calças. Ou, seja de um juiz ou desembargador que não obedeceram a uma ordem civil, como no caso do juiz que foi parado na Lei Seca, no Rio de Janeiro, em novembro de 2014, com o carro sem placa, sem carteira de habilitação e ainda assim, deu ordem de prisão a fiscal que o multou. O desembargador que humilhou o guarda municipal ao ser questionado pelo agente da prefeitura de Santos/SP, por que não estava usando máscara, enfim, não vou fazer aqui uma lista das cagadas institucionais e injustiça da justiça do Oiapoque ao Chui, que segundo a mídia e o Conselho Nacional de Justiça, seria uma lista gigantesca.
E aí me pergunto: de que adianta exigir tanto estudo para assumir uma função na instituição, e testemunharmos situações como essas e outras a cada dia que passa nos obscuros gabinetes da justiça brasileira? Há maçãs boas no balaio? Sim, mas a quantidade de maças ruins está muito alto e aumentando.
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