Mesmo sob ameaça da China, navio de guerra americano pagou pra ver e atravessou o Estreito de Taiwan.
Por Tanja Lohrmann
Em 18 de agosto, o destróier de mísseis guiados USS MUSTIN da Marinha dos EUA navegou pelo Estreito de Taiwan em meio a duras críticas de Pequim.
O estreito de Taiwan tem cerca de 110 milhas de largura, separando Taiwan da China continental.
O USS MUSTIN foi destacado para a área de operações da 7ª Frota dos EUA em apoio à segurança e estabilidade na região Indo-Pacífico.
Um porta-voz dos EUA disse que o ato estava de acordo com o “compromisso do país com um Indo-Pacífico livre e aberto”, em meio às crescentes tensões militares entre Pequim, Taipei e Washington. Isso aconteceu um dia depois de Pequim dizer que a opção da guerra estava sobre a mesa se Taiwan decidisse se mover para a independência completa.
Pequim, por meio de seu Ministério das Relações Exteriores, “expressou profundas preocupações ao lado dos EUA” em meio ao mais recente desenvolvimento no Estreito de Taiwan. Taiwan há muito é reivindicada pela China como um de seus próprios territórios, embora a nação-ilha seja autônoma e democrática.
Tanto Taiwan quanto a China monitoraram o USS MUSTIN quando ele passou pelo Estreito em uma viagem de liberdade de navegação. Esta é a décima viagem da Marinha dos EUA pelo estreito de Taiwan em 2020. O aumento acentuado na passagem anual da Marinha dos EUA ocorre em meio ao aumento das tensões entre a China e os EUA no Mar do Sul da China.
Em 4 de junho de 2020, outro destruidor de mísseis guiados classe Arleigh Burke, USS RUSSELL , atravessou o polêmico estreito de Taiwan depois que a China revelou seu mais recente porta-aviões Shandong.
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