O coronavírus está nos ensinando que egoísmo e sentimento de superioridade são valores ultrapassados.
Por Cimberley Cáspio

Duas Barras está atravessando um período muito difícil em relação a pandemia de coronavírus, assim como todo o país. A vida ficou sendo o maior tesouro que agora se pode pensar. Complicado para a classe mais abastada da cidade, pior ainda para os mais pobres.
Todos estão tentando sobreviver como podem. Para o coronavírus, não há distinção de classe. E o risco de morte é real para qualquer um.
Muito mais triste é pensar que as crianças do município também estão estressadas, pois muitas delas estão presas em suas casas, querem à escola mas não há perspectivas de quando poderão voltar às salas de aulas. Se estão comendo todos os dias ou não, ninguém sabe.
A grande maioria do povo bibarrense está assustada, reclusa, não podem visitar e nem receber visitas. Estão com medo.
Nada se pode comemorar, nem mesmo um simples aniversário com parentes. Finais de semana estão como os dias da semana, tudo igual, sinistro.
À noite na cidade, um vazio estarrecedor. Fica como uma cidade deserta, sem vida.
Ninguém é superior, ninguém é inferior. Qualquer um é presa fácil para o vírus.
É como se estivéssemos vivendo em um planeta Terra paralelo. Inacreditável como tudo isso está acontecendo.
A pressão é forte sobre o governo municipal, muito mais ainda sobre o povo. Cada um faz a sua parte. Mas estamos fazendo o suficiente? Só os sortudos e felizardos sobreviventes da pandemia terão essa resposta.
Sabemos que nunca mais veremos o normal, mas chegar vivo e com saúde do outro lado, é o que mais importa.
Enfim, todos fomos chamados, estamos expostos, mas ninguém quer ser o escolhido.
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