Por Cimberley Cáspio

Atos pró e contra Bolsonaro. Enquanto isso, o país está parado. Travado através de manifestações e blá, blá, blá de todos os lados. “A culpa não é minha, é dele”; “não, a culpa é dele e não minha”; ” o presidente é isso e aquilo”; e o presidente diz: ” vocês é que são isso e aquilo”; e a economia vai desbarrancando aos bilhões, um prejuízo descomunal.
Coronavírus, infectados, mortos e incêndio proposital à bandeira brasileira em pleno território nacional; fofocas; enquanto isso, crimes em todos os graus e outras doenças vão acontecendo destruindo vidas e o país. O caos já está formado; e o presidente se justifica.
O descontrole está claro. Cada autoridade faz o que quer e pensa; inclusive o povo; uns de um lado, outros do lado oposto, facções que objetivam sem apoio e poder de conquista. Na verdade, todos a caminho de lugar nenhum.
E os que tem as melhores chances, tomam para si o pote de ouro e vão ficando cada vez mais ricos, enquanto o povo cego briga entre si.
A ingovernabilidade plena. Chegamos onde nunca imaginamos. A falta da autoridade para botar os pingos nos is, independente das críticas gerais. Os elefantes seguindo o caminho da fortuna, no meio-tempo em que as formigas seguem o caminho desprovido de ventura.
O povo jogado como uma espécie de brincadeira da “cabra-cega”, que mesmo sem vendas, estão com os olhos vendados; e cada vez mais, o poder diversificado o afasta para longe do objetivo real e secreto, misturando a algo parecido também como a brincadeira do quebra-pote. Dá a cada um uma vara de madeira, e o conduz direto para o ponto de interesse. E incrível como vão e se expõem a sacrifícios, inclusive às vezes da própria vida. Como o exército de formigas. Sem poder, e totalmente manipulados. Mas o exército de formigas, é totalmente disciplinado, magistralmente organizado, e geralmente vitorioso em quase todas incursões. E o detalhe: não enxergam, e se orientam apenas por feromônios.
Então, a cegueira não é defeito, e sim, a recusa de querer enxergar o que está nítido diante de nós.
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