Por Cimberley Cáspio
General Humberto de Alencar Castelo Branco
Enquanto vários países lutam contra o coronavírus de forma harmônica, o Brasil deve ser o único país que em plena guerra real pela vida, os comandos, as instituições estão brigando entre si ao invés de brigarem juntos contra o inimigo comum.
Vidas estão morrendo e o comando político brasileiro parece que ainda não se deu conta de que estamos sob uma guerra biológica real. Presidente que não se entende com auxiliares, governadores e prefeitos tomando decisões autônomas e contando com a sorte, porque estratégia de verdade, a nação ainda não tem.
Cada autoridade com seu batalhão, segue sozinha. As comunicações com o comando central são confusas e incompreensíveis, muito embora, centenas de vidas estejam sendo salvas do coronavírus; deva-se a isso, a garra, o profissionalismo, a coragem e o amor à profissão por parte dos médicos, enfermeiros, motoristas de ambulâncias, cientistas e pessoal de laboratório.
No mais, não há um conjunto, uma união de cima a baixo; e por mais estranho que pareça, a guerra segue no escuro da comunicação em relação a um comando central, segue totalmente às cegas, e milagrosamente, aqui embaixo, vidas estão sendo salvas.
No geral, esse tipo de luta é totalmente fadado ao fracasso. A derrota é fato. Mas a misericórdia de Deus por nós é tão grande, que estamos indo bem segundo os números de vida e morte. E as Forças Armadas devem estar perplexas de ver tamanha confusão de comando. Algo mortal para um exército em conflito.
A guerra está em andamento, e facções políticas continuam brigando pelo país, pra se saber quem vai ser o comandante geral, onde nem mesmo se tem ideia do orçamento total do conflito. O que será gasto durante e depois da guerra, e o que não se abrirá mão para fazer política.
O que estamos vendo é que nem em um conflito real, como agora acontece, o comando político brasileiro se desgarra da politicagem para se concentrar em algo maior e muito mais pernicioso. Mesmo sob chuva de meteoro, agem na prioridade e defesa do capital, deixando o problema como se fosse algo comum, nas mãos dos valorosos profissionais de saúde, que graças a Deus, e ao amor à vida e à Pátria, estão combatendo de forma heroica, em que muitos nem mesmo sequer tem os equipamentos necessários de defesa contra o vírus, e lutando abandonados na frente de batalha, principalmente em hospitais de pequenos municípios onde já se sabe de casos confirmados.
E as Forças Armadas acham que estão livres da responsabilidade? Com certeza serão responsabilizados. Estão vendo a confusão formada na cúpula das instituições políticas, com participação clara do judiciário nesse imbróglio com o país em estado de calamidade pública, e até agora não interviram. As Forças Armadas acham que as mortes consequentes da pandemia no país não lhes serão imputadas? Claro que serão. Serão acusadas de se omitirem quando a nação clamou. Quando a nação sofreu o ataque biológico e se acovardaram, permitindo os profissionais de saúde combaterem sem as defesas necessárias, sendo isso a causa maior das mortes desses profissionais como aconteceu em São Paulo, onde 10 profissionais de saúde morreram, e mais uma quantidade enorme desses heróis que hoje se encontram afastados já por estarem contaminados.
De que adianta uniformes bonitos, cobertos pela vergonha? Qual o propósito? Cumprir o tempo de serviço e ir pra reforma com uma boa aposentadoria. Se sobrevivermos a isso e vamos sobreviver, será preciso fazer uma faxina geral na política brasileira, instituições em geral,e, principalmente nas Forças Armadas, “que é lugar de guerreiros patriotas e não de carreiristas.” George Patton
General George Patton
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