Por Cimberley Cáspio
Nesse momento em que a Nação enfrenta uma das mais graves crises de saúde pública, a pandemia de coronavírus, na frente de batalha, lutando por todos nós, pela nossa saúde e as famílias brasileiras, estão médicos, enfermeiros, técnicos de laboratórios, motoristas de ambulância e demais auxiliares.
Alguns já estão contaminados, outros irão se contaminar, e haverá morte desses profissionais. Iremos chorar, sofrer, juntos com famílias vitimadas, mas a luta que esses profissionais da medicina estão travando, pode-se dizer épica, pois o vírus é desconhecido, poderoso, e até agora incurável.
E como o inimigo é desconhecido e está matando rápido e em bloco, médicos, enfermeiros e auxiliares travam na frente de batalha, uma luta que ficará na história do país. Em um combate que já está totalmente fora do limite, desprezando-se as horas e o cansaço, substituições escassas, e o desconhecimento por completo do cálculo de risco direto sobre a equipe médica. Não sabemos quantos serão infectados, e nem mesmo, quantos irão morrer.
A surpresa do ataque do coronavírus, expôs a capacidade de combate imediato de toda a equipe médica brasileira. Tudo que aprenderam, estão usando agora na aplicação pra valer, não se tratando mais de um exercício, é real, é mortal.
Não são combatentes militares, mas combatentes médicos, que de forma surpreendente e que nos orgulha, não se intimidam e mantém o fogo contra fogo em vários terrenos e cidades do país.
Aos médicos, enfermeiros, motoristas de ambulância e demais auxiliares brasileiros da saúde, saibam que o país terá convosco uma dívida que jamais poderá pagar, e não precisamos saber vossos nomes, pois o que nossos olhos veem, é mais do que suficiente para que a nação eternize as batalhas e ações nos movimentos frenéticos dos jalecos brancos.
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