Por Thierry Meyssan – Editado p/Cimberley Cáspio

Os dois “ditadores comunistas” conseguiram proteger seus concidadãos melhor do que os “democratas liberais”.
O mundo inteiro sabe que a pandemia foi experimentada pela primeira vez na China, mas que este país a dominou e que suspendeu as medidas autoritárias que havia adotado no início. No entanto, poucos sabem como os chineses derrotaram o Covid-19.
A imprensa internacional ignorou os agradecimentos do presidente Xi Jinping a seu colega cubano, Miguel Díaz-Canel, em 28 de fevereiro. Portanto, ela não discutiu o papel do interferon alfa 2B recombinante (IFNrec). No entanto, ela mencionou o uso de fosfato de cloroquina, que já é usado contra a malária. Também não há nada sobre o estado da pesquisa de vacinas. A China deve poder realizar os primeiros testes em seres humanos no final de abril. O laboratório do Instituto de Pesquisa de Vacinas e Soros de São Petersburgo já desenvolveu cinco protótipos de vacinas.
Essas omissões são explicadas pelo número de grandes agências de notícias. Embora acreditemos que moramos em uma “aldeia global” (Marshall McLuhan), somos informados apenas do microcosmo ocidental.
Essa falta de conhecimento é explorada por grandes laboratórios ocidentais que se envolvem em uma competição frenética em termos de vacinas e medicamentos. Tudo acontece como aconteceu nos anos 80. Na época, uma epidemia de “pneumonia gay”, identificada em 1983 como AIDS, causou um massacre nos círculos homossexuais em São Francisco e Nova York. Quando apareceu pela primeira vez na Europa, o primeiro-ministro francês Laurent Fabius atrasou o uso do teste de triagem americano, para que o Institut Pasteur tivesse tempo de desenvolver seu próprio sistema e patenteá-lo. O grande caso de dinheiro resultou em milhares de mortes a mais.
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