Coronavírus nos alerta que o isolamento do ambiente interno nos ônibus precisa ser removido. Janelas tem que voltarem a ser como antigamente.
Por Cimberley Cáspio

O coronavírus nos alertou que algumas medidas públicas tomadas em relação ao transporte coletivo precisam ser revistas, como por exemplo, isolamento do ambiente nos ônibus com ar condicionados.
As janelas dos ônibus precisam voltar a ser manipuladas pelos passageiros, fechar ou abrir como antigamente.
O cobrador de salão precisa ser urgentemente integrado, sendo também um importante auxiliar e observador de qualquer anormalidade interna no ônibus durante o trajeto do veículo. Algo impossível só para o motorista nos dias de hoje.
A circulação de ar natural no ambiente é fundamental para a vida e saúde. O isolamento deve ser uma decisão particular e profissional e nunca, imposição estatal para o coletivo. E erros de decisões públicas no geral, estão causando agora enormes consequências econômicas, sociais e políticas, como estamos testemunhado no desenrolar dessa grave pandemia.
Um ônibus leva em média 40 passageiros sentados, e no horário de pico, esse número aumenta com passageiros em pé. E um observador precisa estar atento, não só cobrando as passagens, mas de olho em tudo que acontece no salão do veículo durante a viagem, o cobrador de salão.
O estado insistindo em manter o isolamento do ambiente interno no ônibus, permanecerá no erro que hoje pode matar vidas através de um simples espirro ou uma tosse. Uma pessoa pode estar com uma doença transmissível sem ainda apresentar sintomas. E com a livre entrada de ar no coletivo, através de janelas manipuláveis, pode-se amenizar um problema, e com o cobrador de salão, a identificação da pessoa e onde desembarcou, é mais fácil de memorizar; dependendo da situação, revelar às autoridades se necessário for evidenciar localização.
Muitas decisões políticas que prejudicaram a população e ainda prejudicam, é fruto do lobby de empresas sobre instituições públicas, que até antes da propagação da pandemia, obtiveram lucros significativos. Mas, como disse acima, muitas dessas decisões precisam agora ser revistas com urgência; pois de que adianta o dinheiro se estiver à beira da morte? E segundo a Bíblia, essa não será a última pandemia da Terra.
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