Por Cimberley Cáspio
Ir embora para outro país em busca de prosperidade e riqueza pessoal é justo? Em condições políticas normais, oportunidade, guerra ou desastre, sim. Justo até para salvar a própria vida e a vida da família. Mas invadir, ficar no quintal do vizinho sem que ele saiba, usufruir dos bens alheios fora da legislação do país estrangeiro, não.
Para alguns felizardos brasileiros, o exterior pode realmente ser a galinha dos ovos de ouro. E esses felizardos brasileiros estão sempre voltando ao Brasil, produzindo consumo e investimento, além de melhorar a vida da família aqui no país. Nada contra se estão lá obedecendo e cumprindo as leis da nação que os hospedam. Mas, para a grande maioria, o exterior pode ser o inferno de onde nunca mais voltarão. Na melhor das hipóteses, trabalharão como escravos, ou, escravos de si mesmo, servindo ao capital estrangeiro.
EUA e alguns países da Europa, de fato são desenvolvidos, porém a história e currículo desses países, é um relato de revoluções, guerras e muito derramamento de sangue. O preço que pagaram para chegar ao status de primeiro mundo, foi caro, muito caro. Diferente do Brasil, um país que ganhamos de presente, sem sacrifício, e talvez por isso, alguns brasileiros não deem valor ao país de seu nascimento.
E para esses brasileiros, é mais fácil dedicar sacrifício invadindo um país de primeiro mundo em busca de riqueza pessoal, do que dedicar o mesmo esforço e sacrifício para melhorar o seu próprio país; um desperdício fatal que em muitos casos, acontece o que estamos testemunhando: são expulsos, deportados ao Brasil, trazendo uma carga de vergonha e humilhação. Alguns arrogantes ainda afirmam que tentarão de novo.
Brasileiros que nos envergonham no exterior, quando retornam ao país devido a deportação, deveriam assim que pisassem o solo brasileiro, serem presos, processados e punidos.
Não precisamos de representantes internacionais para nossa vergonha e humilhação. São brasileiros que o Brasil não precisa.
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