Por Cimberley Cáspio

O povo judeu quer a paz, ou não quer? O povo palestino quer a paz, ou não quer? É como se o esporte preferido no Oriente Médio fosse a guerra. E historicamente qualquer situação de diálogo fracassa. Todo aperto de mão é apenas temporário, e em instantes, as armas voltam a ocupar as mãos que antes se cumprimentaram em acordos mais do que nuvens passageiras.
Por outro lado é claro que as agências de informação e contrainformação não vê obstáculos se tiver que jogar sujo para que o objetivo da missão seja alcançado, e nesse caso, o Mossad, olhos e ouvidos de Israel, dança conforme for o ritmo da música, seja qual for o povo e o país, enquanto as escaramuças acontecem ao mesmo tempo dos ataques recebidos e dirigidos.
A paz e a segurança é sentida somente atrás da muralhas militares do Exército Israelense, ou de países amigos, como o Brasil por exemplo, onde o israelense pode circular e desenvolver normalmente assim como os nativos, pois em países não alinhados com a política de Israel, até a presença de um israelense é perigosa a sua própria segurança.
E o mais incrível é que o povo judeu é um povo de cultura, inteligência e sagacidade elevada, mas nem isso é suficiente para se costurar um acordo permanente com seus opositores. Onde estão errando? Nas palavras, ou nas ações? Difícil chegar ao ponto de equilíbrio.
Quanto ao povo palestino, que também é ranheta, ainda estou na dúvida se são descendentes dos filisteus ou samaritanos, da mesma forma, são intolerantes em matéria de acordo. E nessa briga de família, países ao redor também se intrometem aumentando o combustível da violência, onde a guerra se torna o único meio de se sobreviver.
Ninguém quer abrir mão, porém milhões e bilhões de dólares são gastos com armamentos, independente de se querer saber da necessidade dos mais pobres e frágeis, em um lugar em que conseguir uma arma é muito mais fácil do que um prato de comida ou um copo d’água, mais específico no lado palestino.
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