Investigação sobre a tragédia de Brumadinho segue nos EUA.

Por Christian Plumb e Chris Prentice – mining.com
Em janeiro, os rejeitos vazados da mina Feijao da Vale se espalharam pela área administrativa da mina e para partes da comunidade local Vila Forteco, perto da cidade de Brumadinho. 
Foto do Portal R7.com | Twitter.
A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA abriu uma investigação preliminar da mineradora de minério de ferro Vale sobre o colapso de uma represa de mineração brasileira que matou mais de 250 pessoas em janeiro, informou o jornal O Globo na terça-feira.
O órgão regulador dos EUA decidiu prosseguir com a investigação da empresa brasileira na semana passada, após uma reunião com os promotores brasileiros e a CVM, o órgão de fiscalização de mercado do país, informou o jornal, sem citar fontes.
A CVM, que tem o poder de impor multas e impedir que executivos trabalhem em empresas listadas, disse em fevereiro que iniciou duas sondas administrativas na Vale.
A Vale, cujas ADRs negociam na NYSE, enfrenta pelo menos uma ação coletiva dos investidores dos EUA sobre a avalanche de resíduos de mineração de sua barragem de rejeitos na cidade brasileira de Brumadinho no final de janeiro.
O desastre desencadeou a queda mais acentuada do preço das ações da Vale em termos percentuais e uma investigação global sobre como as empresas de mineração armazenam bilhões de toneladas de resíduos de mineração em grandes barragens.
Uma porta-voz da Vale disse que a mineradora e seus executivos não receberam nenhuma notificação da SEC.
A SEC se recusou a comentar.

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