Por Cimberley Cáspio

Comandantes militares precisam ser patriotas acima da patente e da cultura que tiver. Por mais que pareçam normais como outras pessoas, não podem ser iguais às outras pessoas, pois precisam estar preparados para ordenar e enfrentar com ações militares, ameaças contra a liberdade e a soberania da sociedade brasileira e o país. E o enfrentamento pode acontecer até mesmo contra órgãos e instituições nacionais, fechando suas instalações e prendendo se for o caso, os inimigos e traidores da Pátria.
Respeitar e obedecer ao comando de um general é diferente de ter orgulho de estar sob o comando desse mesmo general. A tropa estará pronta a dar a sua vida com orgulho quando sente que o seu comandante a vê como seus irmãos, sua família, e se preocupa com cada um deles, mesmo sendo um simples soldado, em contato próximo, mesmo em conversas irrelevantes.
Esse típico comandante é diferente, é crítico e não tem medo de ter inimigos na cúpula de comando, inclusive de governo. E pela sua forma de agir e falar, se destaca dos demais, e será criticado pelos colegas de patentes. Pode até perder oportunidades de posições mais destacadas, mas, a história já registrou o seu nome, a tropa o amou como seu irmão mais velho, e nunca o esquecerá. A honra a ele pertence.
Infelizmente esses comandantes diferentes foram sendo extintos durante o regime militar. Descendentes diretos da escola de guerra dos anos 40 e 60. Se não veteranos, parentes por sanguinidade, ou mesmo alunos destes. Uma casta valiosa de militares que foi perdida.
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