Por Cimberley Cáspio
Vale a pena se matar e perder benefícios e mordomias por uma “ideologia idiota de patriotismo? Tenentes, praças e soldados estão aí para servirem a classe dos oficiais superiores, inclusive na casa do comandante se for o caso. Praias exclusivas. Clube militar, status.
O governo brasileiro empossado, seja qual for, por vias direta ou indireta, não vai mexer mesmo com os militares. Prestígio e mordomias continuarão.
Os filhos seguem os pais nas Forças Armadas, mas não pra morrer pelo país e sim, para ter os mesmos prestígios e mordomias de seus progenitores. Se ganhar um posto de adido em uma embaixada, um abraço, vai receber em dólares. Perder tudo isso pela ideologia dos idiotas?
Diferente das Forças Armadas brasileira do passado, a atual Forças Armadas é somente uma vitrine, um demonstrativo de produto para venda. Muito longe do que o nome institucional representa. Não farão nada sem ordem do governo americano, e se assim o fizer, será somente para montar guarda sobre as conquistas dos conquistadores. Trabalho indigno sem nenhuma importância, próprio para os que não tem nenhuma importância. Mas, como é um aliado, os EUA podem se ver forçados a ter que necessitar de um exército sem nenhuma importância para uma função também sem muita importância, que, claro, suas Forças Armadas com um currículo interminável de ações heroicas e gloriosas não podem se dar a esse vexame.
É isso aí, generais de 4 estrelinhas. Continuem expondo suas bundas ao sol em suas piscinas e praias exclusivas e fiquem longe, pois o campo de batalha é para guerreiros e soldados que não almejam ser generais, querem apenas cumprir a missão e sobreviver, se não, morrer de uma só vez, e não como os covardes que morrem mil vezes. Já dizia Kabral Araújo:” Em um conflito, afaste-se dos covardes, em uma batalha distancie-se dos medrosos e, em uma guerra nenhum destes, de ti, queira estar próximo.”
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