Por Cimberley Cáspio

A Revista Crusoé publicou uma matéria revelando mordomias de milhões de reais bancadas pela Itaipu Binacional a magistrados das altas Cortes do país. Soma-se a isso, que a energia brasileira é atrelada ao dólar, e embutidos na conta, muitos, mas muitos impostos e taxas.
Isso quer dizer que por décadas, o custo que pagamos mensalmente em nossas contas, bancavam viagens internacionais de ministros da Corte de Justiça brasileira, que na verdade eram mais passeios com família, onde membros dessas Cortes curtiam um tour pela Europa e EUA, hospedando-se em famosos hotéis 5 estrelas, além de bebidas alcoólicas. Revela a reportagem.
Bancamos também em nossas simples contas de luz, a flutuação do cambio internacional, e como disse acima, muitos impostos e taxas embutidos.
Depois que a notícia chegou ao presidente Bolsonaro, imediatamente o Chefe da Nação tomou a atitude de acabar com essa farra na estatal e fechou a torneira. Mas aonde isso influenciará no abatimento da fatura de energia doméstica? E por incrível que pareça, pagamos impostos e taxas que nem tem a ver com o setor. E isso também precisa ser revisto pelo novo governo.
E se por qualquer motivo a gente deixa de pagar a conta, o corte de energia é fato. E ainda dizem, eles dizem, que os famosos “gatos” é que encarecem o custo da energia. Bem, depois disso fico meio na dúvida se é isso mesmo. E enquanto isso, o estado de Roraima, continua pagando energia gerada na Venezuela.
E aproveitando o gancho, é comum o mercado tentar ficar próximo às autoridades judiciárias. Geralmente temos notícias de autoridades judiciárias participando de eventos patrocinados por empresas privadas, como por exemplo, bancos, empreiteiras e concessionárias, farmacêuticas, e até empresas estatais. Qual o objetivo dessa aproximação? Claro, ter o acesso facilitado a membros do judiciário que de alguma forma diretamente ou indiretamente tem a ver com processos ligados a essas empresas, e tentar garantir decisões favoráveis para eles, lógico, os empresários e instituições.
Sabendo disso, como um simples mortal pode ganhar uma demanda judicial nessas condições? Mesmo que tenha razão, em muitos dos casos vai perder, traduzindo, perder dinheiro, valor substancial para uma vida comum; o que significa que frequentemente uma demanda judicial pode ser totalmente desproporcional. Fica a pergunta: em uma causa cível, em que os demandantes sejam eu, cidadão comum contra uma empresa binacional como Itaipu, de que forma o meu advogado, ou defensor público, vai conseguir convencer um juiz que viaja e passeia no exterior com a família às custas da outra parte?
O que me faz pensar que ao cidadão comum cabe apenas acreditar na justiça, mas se o rico compra ou já comprou a mesma justiça, aonde cabe crença em tal instituição? Sabemos que toda regra há exceção, mas a exceção é tão pouca que em nada mudará a maioria.
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