Por Maria Fernanda Garcia – Observatório do terceiro setor – Editado p/Cimberley Cáspio

No Brasil mais de sete milhões de brasileiros passaram fome em 2013, constatou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013, divulgado no fim de 2014. Os números já podem ser bem maiores hoje, devido à crise que o país enfrenta.
Um em cada quatro lares brasileiros ainda vivia em 2013 algum grau de insegurança alimentar, mesmo com o país em crescimento. Os números agora mostram um país em recessão, com mais brasileiros desempregados, e menos poder de compra e acesso a alimentos.
Muitas famílias dependem de benefícios como o Bolsa Família para colocarem alimento na mesa. Apesar disso, o governo fez o maior corte da história do programa: foram 543 mil benefícios cortados. E o Brasil atualmente corre o risco de voltar para o mapa da fome, de acordo com um relatório elaborado por cerca de 20 entidades da sociedade civil.
Afirmando a situação, o presidente Bolsonaro declarou que o governo está sem dinheiro e devido a isso, as Forças Armadas funcionarão em meio expediente, porque não há comida para os recrutas. Quer dizer, se o governo não consegue alimentar os seus soldados, imagine a sociedade civil, entre os quais, os mais pobres e vulneráveis.
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