Por RFI

(Foto AP / Ronald Kabuubi)
O novo surto de ebola que afeta em particular o leste da República Democrática do Congo e se alastrou a países vizinhos como Uganda , já provocou a morte de mais de duas mil pessoas, segundo estatísticas divulgadas pela Organização Mundial de Saúde. A epidemia foi declarada há um ano no leste congolês, onde é esperado domingo, o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres.
O número total de casos de ebola atinge os 3.004 , dos quais 2.899 confirmados e 105 prováveis. Na sexta-feira, as autoridades congolesas assinalaram a morte de 2.006 pessoas, como primeiro balanço da epidemia declarada no dia 1 de Agosto de 2018.
No decurso do combate a este décimo surto de ebola , que provoca a febre hemorrágica, e é o mais grave até a data na RDC, um número superior à 200.000 pessoas foram vacinadas .
De acordo com as autoridades competentes, a corrente epidemia é a segunda mais mortal, depois da que devastou a África Ocidental em 2014, provocando na Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa, 11.000 mortos.
A morte de uma terceira pessoa na vizinha Uganda reaviva o temor de uma propagação da MVE( doença do vírus ebola ), além da província congolesa do Norte-Kivu, onde se registrou a maioria dos casos.
Sexta-feira, morreu no distrito de Kasese, na referida província, uma menina de 9 anos.
Desde que a epidemia foi declarada, os epicentros do ebola deslocaram-se entre as cidades de Mangina, Beni e Butembo.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres é aguardado domingo em Beni, por ocasião do segundo dia da sua visita à RDC, que tem início neste sábado em Goma.
Em 1976, foi identificado pela primeira vez o vírus ebola, na então República do Zaire, hoje, RDC ( República Democrática do Congo) .
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