A incompetência tem que ser punida e não premiada. A resistência ao mal deve ser mantida mesmo que o preço seja a vida.

Por Cimberley Cáspio
Resultado de imagem para fOTO: A vitória vietnamita sobre os EUA
A incompetência política quebrou a Argentina. Quais as causas para se quebrar uma nação? Roubo, corrupção extrema. E o que acontece com os responsáveis pela tragédia da falência de uma nação? Na Argentina, foram reeleitos para voltarem ao poder a partir do dia 10 de dezembro. Quer dizer, ao invés de serem severamente punidos, foram premiados.
A independência integral de um país depende do grau de capacidade patriótica do seu povo. Depende do povo entender que a nação é a sua casa, e o valor da propriedade equivale ao valor da coragem para defendê-la mesmo em risco da própria vida.
No dia 30 de abril de 1975 as tropas do Vietnã do Norte (comunista) entravam em Saigon, antiga capital do Vietnã do Sul (capitalista), encerrando mais de 30 anos de guerra regular ininterrupta contra japoneses, franceses e norte-americanos
Mas a capacidade patriótica de um povo é um grau de relevância que não é para qualquer um. E só terão destaque no mundo os merecedores da honra e provedores da glória. E o que é honra e glória? Quem seria um povo conhecedor de méritos tão significantes? Somente os que viveram o inferno, atravessaram o inferno e sobreviveram para contar. E para atravessar o inferno é preciso a coragem e a vontade extrema de sobreviver mesmo sabendo que a morte é quem manda no terreno e pode ser cruel ou extremamente cruel.
Mulheres e crianças se agacham em um canal lamacento, para se proteger do intenso fogo vietcongue, em Bao Trai, cerca de 20 quilômetros a oeste de Saigon, em 1 de janeiro de 1966. (AP Photo / Horst Faas)
Mas para alguns a adaptação no inferno já está de bom tamanho pois faltam-lhes a coragem para tentar a independência e estar lado a lado com povos que tentaram e sobreviveram e venceram; onde a vergonha da falta de vontade de lutar não é obstáculo para uma vida imoral, subserviente e colonial. E nunca conhecerão o certo, o correto, pois o mal é a doutrina oficial, em qual lugar, a humilhação e a desonra são as marcas de um povo covarde, condenados ao castigo físico que muitos se adaptam em troca de uma miséria de vida. E esses não merecem ter um lar, nem devem ser vistos, pois são povos merecedores da vergonha e da degradação, suas carnes não servem nem para adubar a terra de tão podres que são mesmo em vida.
Os povos covardes e detentores da vergonha nunca frequentarão os salões da honra e da glória, nunca conhecerão a independência, a liberdade nacional. Produzirão, trabalharão, mas nunca para o seu sustento. E o respeito também é algo que nunca terão, nem em sua casa que deixou de ser sua, e nem fora dela. E como vasos da desonra ficarão escondidos, fora da vista dos demais. Não são dignos de frequentarem a parte externa do palácio e estarem debaixo da luz da liberdade.
Podemos até sermos acorrentados pelo mal, mas devemos manter a resistência mesmo que o preço seja a vida.

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