A incompetência tem que ser punida e não premiada. A resistência ao mal deve ser mantida mesmo que o preço seja a vida.
Por Cimberley Cáspio

A incompetência política quebrou a Argentina. Quais as causas para se quebrar uma nação? Roubo, corrupção extrema. E o que acontece com os responsáveis pela tragédia da falência de uma nação? Na Argentina, foram reeleitos para voltarem ao poder a partir do dia 10 de dezembro. Quer dizer, ao invés de serem severamente punidos, foram premiados.
A independência integral de um país depende do grau de capacidade patriótica do seu povo. Depende do povo entender que a nação é a sua casa, e o valor da propriedade equivale ao valor da coragem para defendê-la mesmo em risco da própria vida.

Mas a capacidade patriótica de um povo é um grau de relevância que não é para qualquer um. E só terão destaque no mundo os merecedores da honra e provedores da glória. E o que é honra e glória? Quem seria um povo conhecedor de méritos tão significantes? Somente os que viveram o inferno, atravessaram o inferno e sobreviveram para contar. E para atravessar o inferno é preciso a coragem e a vontade extrema de sobreviver mesmo sabendo que a morte é quem manda no terreno e pode ser cruel ou extremamente cruel.

Mas para alguns a adaptação no inferno já está de bom tamanho pois faltam-lhes a coragem para tentar a independência e estar lado a lado com povos que tentaram e sobreviveram e venceram; onde a vergonha da falta de vontade de lutar não é obstáculo para uma vida imoral, subserviente e colonial. E nunca conhecerão o certo, o correto, pois o mal é a doutrina oficial, em qual lugar, a humilhação e a desonra são as marcas de um povo covarde, condenados ao castigo físico que muitos se adaptam em troca de uma miséria de vida. E esses não merecem ter um lar, nem devem ser vistos, pois são povos merecedores da vergonha e da degradação, suas carnes não servem nem para adubar a terra de tão podres que são mesmo em vida.
Os povos covardes e detentores da vergonha nunca frequentarão os salões da honra e da glória, nunca conhecerão a independência, a liberdade nacional. Produzirão, trabalharão, mas nunca para o seu sustento. E o respeito também é algo que nunca terão, nem em sua casa que deixou de ser sua, e nem fora dela. E como vasos da desonra ficarão escondidos, fora da vista dos demais. Não são dignos de frequentarem a parte externa do palácio e estarem debaixo da luz da liberdade.
Podemos até sermos acorrentados pelo mal, mas devemos manter a resistência mesmo que o preço seja a vida.
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