Por Cimberley Cáspio

Jair Bolsonaro, talvez seja o presidente da República que mais críticas esteja recebendo pelo país afora. De minha parte, no momento, estou apenas observando e quieto. Esperando o desenrolar de toda essa situação política que ora acontece não só no Congresso Nacional, nas federações e também nas ruas.
As críticas vão de leve a pesadas e também ofensivas ao Chefe da Nação brasileira, mas algo observo, não há manifestação contrária da massa popular em geral, e sim, de setores, que em sua maioria gritam em defesa de algo que podem perder. E esses, não são desempregados, não são sem teto, e grande parte ganham muito mais que um salário mínimo no final do mês.
É claro que a oposição é legítima, faz parte do jogo democrático, mas a forma como os descontentes com o presidente Jair Bolsonaro, desenham um futuro de tragédia social e econômica é monstruosa. O Brasil nunca será uma Venezuela, o território é enorme e suas culturas são diversas, diferente do país caribenho. O que está acontecendo é um combate entre forças poderosas: a força da política contra a força da indústria política; esta última, há décadas se beneficia do poder e do recurso milionário brasileiro, e claro, a indústria política não quer abrir mão de sua posição no país, e ao mesmo tempo não encontra caminho pra seguir, está sendo bloqueada pela força política do novo governo, e os atritos estão por toda parte.
A indústria política não pensa no país, no povo e nos mais pobres, pelo contrário, para essa indústria, a Lei Áurea deveria ser extinta, pois há décadas, muito se alimenta do sistema escravocrata. E não é uma questão somente da gestão Bolsonaro, gritavam também durante a gestão Lula, principalmente quando o sistema de cotas foi implementado nas universidades.
Desde o período Lula até hoje, chamam os beneficiários do bolsa-família de vagabundos. Não conhecem a extrema pobreza, a fome, e a sede. Não sabem o que é dormir em um barraco com teto de lona. Ser humilhado por não ter nada. E ter que se humilhar para tomar um pingado e comer um pão pela manhã. Banho então, se tiver sorte, em um imundo banheiro de rodoviária.
E o combate está sendo seríssimo, intenso; o presidente Bolsonaro tem que estar extremamente protegido, pois interesses poderosos estão ruindo como uma represa que começa a rachar. E ao estourar, muitos serão levados por essa lama, e o contra-ataque é fato, primeiro atingir a família brasileira, e se possível, tirar a vida do Chefe da Nação. Conhecemos essa história.
Não há regra na guerra, e no campo de batalha não há inocentes. Exércitos opostos lutam por interesses opostos, e o quadro atual é esse. É a Pátria contra a indústria política. A Pátria acordou e resolveu lutar e tomar o que é dela de direito.
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