Por Cimberley Cáspio

O povo brasileiro não é o dono do Brasil. Deveria sim, ser o dono da Pátria. Mas o país está ocupado por inimigos que falam a mesma língua, não de agora, mas assim que acabou o regime militar, o inimigo ocupou o país e o sofrimento e a morte vem devastando grande parte da população.
Desesperadamente o brasileiro tenta se salvar através de eleições, na esperança de acontecer um governo salvador, a fim de que possa escapar de toda opressão. Mas infelizmente as mudanças não favorecem a população e sempre, eles, os poderosos é que se beneficiam.
Perdemos nossa cultura, liberdade, o direito de ir e vir, os alimentos produzidos são envenenados com agrotóxicos e o câncer termina o serviço.
Emprego e trabalho passou a ser um luxo. Não é qualquer brasileiro que terá acesso, a não ser que seja amigo do amigo e muito amigo. Fora isso, é exploração e escravização.
Se não é amigo do amigo e muito amigo, brasileiros exploram e escravizam brasileiros sem a mínima compaixão, e a morte de muitos é economia no caixa pessoal e também do Estado.
Não precisamos de um guerra, já estão nos matando em grande escala. E eleições, mudança de governo já não dão nenhuma esperança de salvação humana e social brasileira. Mataram a Educação e criaram um apartheid. A morte de muitos brasileiros tem sido alegria permanente para governos distintos e alternativos, principalmente daqueles, dos quais, sabidamente não receberam votos. Esses malditos eleitores são os inimigos declarados e devem ser os primeiros a morrerem. Devem assim pensar.
Enquanto ainda sobrevivemos, ficamos assistindo o horror do sadismo protagonizado por eles, os poderosos. Decidindo o quanto iremos receber no final do mês, que remédios podemos adquirir para protelar a nossa sobrevida, e de que forma e idade podemos aposentar.
Eles fazem as regras para nós, o povo brasileiro, o dono do Brasil cumprirmos. Mas as regras não são as mesmas para eles. Ali, existe um paraíso separado do inferno real. Ali, desfrutam do melhor que a vida pode dar, gastando do dinheiro que a eles não pertence.
E com isso, continuamos na escuridão; tentando apalpar algo sólido para tentar caminhar. Mas é difícil. E muitos, milhares de pobres, multidões de desassistidos vão caindo e ficando para trás. Um genocídio sutil, quase que imperceptível.
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