Por Cimberley Cáspio

As cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro que realizam eventos, precisam estar preparadas com o mínimo possível para o trânsito e conforto dos que chegam de fora, principalmente para o carnaval.
A maior dificuldade é em relação a hospedagem e banheiros. O mercado local quer aproveitar o momento para alavancar às vendas, principalmente na questão de bebidas, entre elas, cerveja. Demasiadamente consumida.
Mas dependendo do fluxo presente de pessoas, os banheiros químicos não dão conta e aí, as necessidades humanas são feitas a céu aberto, em qualquer beco, em qualquer lugar. E o problema acontece no dia seguinte. Além do forte cheiro de urina, há fezes expostas em calçadas e até mesmo em frente à entrada de residências, algumas delas vazias devido os proprietários terem aproveitado o período para viajarem, porém quando retornam, dão de cara com situações degradantes como essas.
Não sou e jamais serei contra a diversão do povo, a vida tem que ser aproveitada enquanto a tem, mas há que ter uma coordenação do mercado local e a administração pública municipal para que se não resolver de vez o problema, que possa minimizar essa triste realidade da síndrome do mau cheiro no dia seguinte.
Não é restringir o limite de vendas de bebidas, mas sim, aumentar significativamente o número de banheiros químicos, e ao mesmo tempo, dispor funcionários para monitorá-los durante o período, operando a higienização de tempos em tempos, mesmo que tenha que cobrar pequenos valores para o usuário, como por exemplo, 1 ou 2 reais.
Os eventos são necessários e fundamentais para o comércio local; o afluxo de turistas é importante no cenário econômico, mas, a falta de cuidados nos detalhes pode fazer toda economia esperada ir para o brejo, e se isso acontecer, o prejuízo é enorme e a culpa vai cair em cima do gestor municipal.
Não só o carnaval, mas os eventos tradicionais devem ser mantidos e apoiados 100%, e até mesmo criar novos acontecimentos festivos para preencher os espaços vazios de um evento para outro. Assim se mantém o nordeste e cidades do interior nas restingas nordestinas. O que proporciona uma circulação maior de valores na economia da cidade, possibilitando também trabalho para músicos e taxistas. Mas nunca, nunca esquecer dos detalhes, entre eles o mais importante, a higienização da cidade.
Aquecer a economia da cidade é mais do que fundamental, porém o que não pode é expor a cidade a imundície do dia seguinte.
Comentários
Postar um comentário