A lei Rouanet é injusta e discriminatória.



Por Cimberley Cáspio

É interessante e importante beneficiar a arte, os artistas e apoiar o talento. Porém, longe da ideologia e longe daquilo que em nada é comparado à arte, e que em nada ajuda e ajudará no desenvolvimento racional de uma sociedade e até de uma geração.

A lei Rouanet, precisa ser urgentemente revista. Uma fortuna em dinheiro público foi saqueada através do Ministério da Cultura para bancar uma infinidade de eventos que em nada podemos  dizer artístico. E sim, para desencaminhar a sociedade contemporânea do direito, do dever, do respeito, da moral, e da honra. Palavras que hoje se transformaram em palavrão.

A lei Rouanet é discriminatória, pois ajuda os famosos e deixa  os anônimos e a arte do interior a ver navios. Para os famosos, o projeto é rapidamente aprovado, mas, para uma banda musical de uma cidade do interior por exemplo, esquece. E os valores de patrocínio são significativos, cifras de respeito, não é pouca coisa. Mas o benefício é só para os famosos.

Aldebará, do Fórum Anti Nova Ordem Mundial, publicou: “ANITTA; Valor aprovado: 3,5 milhões; Tipo: Shows ao vivo; Ano: 2014.

Como outros artistas do gênero Anitta viajou,fez turnês pelo Brasil inteiro com dinheiro da lei Rouanet.” 

No final da publicação veremos o cúmulo da injustiça praticada pelo Ministério da Cultura a muitos artistas anônimos brasileiros que em matéria de talento, nada devem aos famosos.

Por isso, a minha admiração e respeito pelo artista Tim Maia. Nunca precisou apelar para ser o que foi como artista, inclusive da Lei Rouanet; na questão do talento e da parte artística, era completo. Na questão pessoal, infelizmente se perdeu; mas no quesito artístico provou que quando se é verdadeiramente artista, só precisa do auxílio do seu talento e nada mais. E se perguntasse algo do tipo a ele, conhecendo Tim como conhecíamos, já sabemos qual seria a sua resposta. Mandaria todos esses para a pqp.

Jorge Benjor, outro artista de grande respeito e exemplo, ainda hoje, segue sua trajetória embalada pelo puro talento e capacidade de fazer o que se sabe de melhor, sem precisar de qualquer tipo de apelação ideológica. Podemos citar outros exemplos:Bebeto, Gal Costa, Benito de Paula, Blitz, Raul Seixas, e tantas outras pérolas que marcaram uma geração e ainda curtimos suas canções. Sem apelação e sem lei Rouanet.


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