Por Voltairenet.org - Editado p/Cimberley Cáspio
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O vice-presidente da República Islâmica do Irã, Shahindokht Molaverdi, disse à agência de notícias Mehrs, que toda a população masculina de uma aldeia inteira, no sul do país, tinha sido condenada à morte e executados por tráfico de drogas. A execução coletiva aconteceu no ano de 2015.
De acordo com a lei iraniana, a pena de morte aplica-se a alta traição, crimes de sangue e tráfico de drogas. Ao contrário da propaganda ocidental, não há pena de morte por má conduta sexual.
Sob uma disposição islâmica, as sanções judiciais podem ser completamente anistiadas pela vítima do crime ou por seus herdeiros. De fato , isso reduz significativamente o número de execuções por crimes de sangue, mas não por crimes contra a sociedade. Assim, pelo menos 753 pessoas foram enforcadas em 2014 no Irã, o que faz com que a República Islâmica, em proporção ao seu número de habitantes, seja o estado mais severo do mundo.
A questão das drogas tem sido particularmente sensível desde que as máfias cruzaram a fronteira afegã e inundaram o país com narcóticos. No entanto, a decisão de sentenciar e enforcar toda a população masculina de uma aldeia é sem precedentes. Só se pode observar que a localidade em questão está localizada no distrito de Sistan e Baluchistan. No entanto, os magistrados iranianos têm uma tendência a maior severidade com os não-persas, o que é o caso nesta província remota.
Em sua entrevista à Agência Mehrs, a Sra. Shahindokht Molaverdi não denuncia a validade da sentença, mas levanta a questão do destino das famílias sob a Constituição. Isto coloca a família no centro da sociedade, mas nenhuma provisão foi feita pelas autoridades locais para as mulheres e crianças desta aldeia, que violentamente ficaram sem seus provedores.
A pergunta que não quer calar: todos os homens da aldeia eram traficantes? Pois segundo a reportagem, foram enforcados não só adultos masculinos, como idosos e jovens adolescentes. Só crianças meninos que foram poupadas.
O Irã é um país praticamente fechado a temas que para as autoridades persas, sejam altamente sensíveis. Sendo assim, fica um mistério que em um futuro poderá ser desvendado, ou, nunca saberemos.
http://www.voltairenet.org/article190503.html
O vice-presidente da República Islâmica do Irã, Shahindokht Molaverdi, disse à agência de notícias Mehrs, que toda a população masculina de uma aldeia inteira, no sul do país, tinha sido condenada à morte e executados por tráfico de drogas. A execução coletiva aconteceu no ano de 2015.
De acordo com a lei iraniana, a pena de morte aplica-se a alta traição, crimes de sangue e tráfico de drogas. Ao contrário da propaganda ocidental, não há pena de morte por má conduta sexual.
Sob uma disposição islâmica, as sanções judiciais podem ser completamente anistiadas pela vítima do crime ou por seus herdeiros. De fato , isso reduz significativamente o número de execuções por crimes de sangue, mas não por crimes contra a sociedade. Assim, pelo menos 753 pessoas foram enforcadas em 2014 no Irã, o que faz com que a República Islâmica, em proporção ao seu número de habitantes, seja o estado mais severo do mundo.
A questão das drogas tem sido particularmente sensível desde que as máfias cruzaram a fronteira afegã e inundaram o país com narcóticos. No entanto, a decisão de sentenciar e enforcar toda a população masculina de uma aldeia é sem precedentes. Só se pode observar que a localidade em questão está localizada no distrito de Sistan e Baluchistan. No entanto, os magistrados iranianos têm uma tendência a maior severidade com os não-persas, o que é o caso nesta província remota.
Em sua entrevista à Agência Mehrs, a Sra. Shahindokht Molaverdi não denuncia a validade da sentença, mas levanta a questão do destino das famílias sob a Constituição. Isto coloca a família no centro da sociedade, mas nenhuma provisão foi feita pelas autoridades locais para as mulheres e crianças desta aldeia, que violentamente ficaram sem seus provedores.
A pergunta que não quer calar: todos os homens da aldeia eram traficantes? Pois segundo a reportagem, foram enforcados não só adultos masculinos, como idosos e jovens adolescentes. Só crianças meninos que foram poupadas.
O Irã é um país praticamente fechado a temas que para as autoridades persas, sejam altamente sensíveis. Sendo assim, fica um mistério que em um futuro poderá ser desvendado, ou, nunca saberemos.
http://www.voltairenet.org/article190503.html
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