A ganância saudita pelo petróleo do Iêmen está matando milhares de crianças.


Jornal do Brasil - Editado p/Cimberley Cáspio

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Mohammad bin Salman bin Abdulaziz Al Saud-príncipe herdeiro da Arábia Saudita.

OBS: as fotos do sofrimento das crianças iemenitas são fortes, e por isso não vou divulgá-las.

A ganância do príncipe herdeiro da Arábia Saudita Mohammad bin Salman bin Abdulaziz Al Saud pelo petróleo do Iêmen, tornou o pequeno país asiático um "inferno na Terra", produzindo além da máxima violência pela guerra, a morte de milhares pela fome, inclusive crianças, o que fez com que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) exigisse neste domingo (4) às partes em conflito no Iêmen que detenham as hostilidades imediatamente.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu na sexta-feira o fim da "violência" para um país que está caindo em um profundo "precipício".

"O Iêmen é atualmente um inferno na Terra, não apenas para 50% ou 60% das crianças, mas para cada menino e menina que sobrevive lá", assegurou Geert Cappelaere, diretor do Unicef no Oriente Médio e na África do Norte, durante entrevista coletiva neste domingo em Amã, na Jordânia.

"Pedimos a todas as partes que se reúnam durante este mês com a mediação do emissário especial da ONU para que cheguem a um acordo urgente de cessar-fogo no Iêmen," declarou Cappelaere.

"As cifras, embora não digam muito, são importantes porque nos fazem perceber o quanto a situação se tornou um desastre", afirmou.

A guerra no Iêmen confronta as forças pró-governo e uma coalizão liderada pela Arábia Saudita contra os rebeldes huthis, apoiados pelo Irã.

"Além da fome, doenças como a cólera, participa do morticínio no país mórbido, onde morre uma criança a cada 10 minutos," disse Cappelaere.

O diretor regional do Unicef disse à AFP na quinta-feira que 1,8 milhão de crianças menores de cinco anos estão em situação de "desnutrição severa".

A guerra acentuou "uma situação que já era negativa depois de anos de subdesenvolvimento" no país mais pobre da região, concluiu Cappelaere.

http://www.jb.com.br/internacional/2018/...nicef.html


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