O incômodo da migração na América Latina já passou dos limites.


Por Cimberley Cáspio

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'La Bestia': migrantes tentam chegar aos EUA em cima de trem no México.

O descarrilamento político da Venezuela, Honduras e Nicarágua, está complicando a vida dos países vizinhos que nada tem a ver com os graves problemas internos dessas nações que estão de ponta-cabeça.

Há uma vontade dos EUA liderar uma invasão à Venezuela para depor Maduro e corrigir o país politicamente. Não descartando também invadir as outras duas nações desgovernadas.

O problema é que a Rússia e a China estão nas sombras dessas nações e a coisa pode não ser tão fácil e surgir complicações fora do script.

A Colômbia e o Peru já estão prontos para agir assim que for dada à ordem, mas, faltam posições brasileiras e equatorianas a esse respeito. O Peru por exemplo, já expulsou a embaixadora venezuelana do país.

Em relação a isso, há um mistério que está sendo guardado para ser revelado após a posse de Bolsonaro. Segundo canais no youtube, a faxina interna demandará um trabalho enorme por parte das Forças Armadas, e não se sabe as consequências que isso vai ter. E independente do que diz a Constituição, se o governo Bolsonaro atender à solicitação americana de se juntar às forças aliadas assim como aconteceu em São Domingos em 1965, será uma ação em duas frentes, externa e interna. E sem intervenção russa e chinesa, é possível que toda essa administração possa ser bem trabalhada, mas, se houver intervenção desses dois países, a coisa pode complicar.

Claro que as Agências de Inteligência dos países que podem se envolver nesse conflito estão a pleno vapor, assim como também a diplomacia se agita para se tentar buscar uma solução política. Mas, se a diplomacia falhar, creio eu, não haverá outra alternativa que seja o emprego militar. O incômodo da migração na América Latina, já passou dos limites. Alguma coisa precisa ser feita com urgência nos países de origem do problema.

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Milhares de migrantes da América Central retomaram a marcha em direção aos Estados Unidos, apesar dos esforços das autoridades mexicanas para os reterem na fronteira.


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