Uruguai: "não há mais garantia de Segurança Pública. O crime está ganhando terreno."


Por RC Gómez - iberoamérica central de notícias / Editado p/Cimberley Cáspio

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Plaza Independencia, Montevidéu (Foto ICN Diario)

O líder da oposição, senador Jorge Larrañaga, da Aliança Nacional do Uruguai, declarou: "os criminosos têm a sociedade uruguaia à beira do nocaute, eles estão nos vencendo ". Em um artigo de opinião, Larrañaga argumenta:"300 homicídios por ano. Um enorme aumento de feminicídios. Quando teríamos imaginado um país com 20.000 pilhagens entre o consumado e as tentativas? Quando se pensaria que no interior do país seria visto como nunca antes, ajustes de contas ou aumento de roubos? e quando se acreditaria que em nosso país aconteceria assassinos de aluguel, bairros tomados pelo narcotráfico, deixando milhares de compatriotas e trabalhadores honestos reféns desses criminosos? Repito, porque às vezes é necessário reiterar: há bairros no Uruguai tomados por narcotraficantes, há assassinos e há guerra entre gangues ".

Larrañaga acrescentou em referência ao governo: "Não é admissível culpar permanentemente os de fora. Eles culpam o aumento dos crimes ao neoliberalismo, capitalismo, consumismo, de 90 a 2002, e até se atrevem a culpar as vítimas (civis e policiais), mas nunca fazem a menor autocrítica. Não lhes ocorrem admitir que a política de segurança é falha, que o que está sendo feito não é suficiente. Desculpe, eu não quero esquecer as iniciativas do governo ... Aparentemente agora eles vão sair com espingardas com balas de borracha ... "

Por outro lado, um artigo no jornal El Pais do Uruguai: "New Oriental, entre o céu e o inferno" , põe a nu a dura realidade das vidas dos imigrantes que pensam que chegar à Montevidéu, é chegar à nova Miami sul-americana. Nada disso é real.

O influente jornal uruguaio afirma no subtítulo do artigo: "Imigrar para o nosso país de forma irregular pode ser um pesadelo". Os cubanos e os dominicanos arriscam suas vidas entrando na fronteira e, uma vez dentro, passam meses até obter a identidade e poder trabalhar. Organizados e juntos com ativistas, em frente às instituições eles exigem que o Estado reaja, fazem protesto e reclamam publicamente da demora do governo em providenciar os documentos." Estranho...em Cuba eles não podem nem falar, quanto mais exigir...Mas vamos em frente.

O El País entrevistou o cubano Edy Rodríguez, que, ao relatar sua odisseia, fez esforços para não chorar: "O boca a boca em Cuba nos assegura que Montevidéu é a nova Miami. Membros da mesma rede que cobram um mínimo de US $ 400 para nos guiar em direção ao sul, dizem que no Uruguai se vive como rei. E em um único ano pode ganhar mais dinheiro do que em toda a vida na ilha cubana.

Ninguém avisa que, sem visto, eles deveriam esperar até seis meses pela carteira de identidade. Muitos vêm sem saber que temos quatro estações. Eles carregam o que podem em uma mochila e alguns dólares que saem pagando pensões com buracos nos pisos onde os ratos podem ser vistos ", diz ele.

Vários estrangeiros narram os enganos sofridos pelas máfias que lhes asseguraram uma vida melhor em território uruguaio. Um país onde muitos cidadãos nativos têm dificuldade em conseguir um emprego, então imagine os imigrantes.

Outro tema é o inverno. Muitos cubanos acostumados ao calor chegaram e bateram de frente com o insuportável frio do inverno uruguaio; outra prova de que eles não haviam atingido a "Miami sul-americana".

E ainda exigem das autoridades do país que escolheram para viver, neste caso o Uruguai. Não vai parar por aí.

Além dos cubanos, chegam também os dominicanos; centenas de migrantes chegam no Uruguai e a questão é se realmente este país está pronto para receber tantas pessoas de fora. Não. Não está.

E na lista, também temos os refugiados sírios, seis ex-prisioneiros de Guantánamo e 69 colombianos, 16 cidadãos salvadorenhos, além de dois que já receberam asilo no Uruguai.

A situação dos salvadorenhos é a mais alarmante; como disse o relatório do El País de Montevidéu, estão fugindo do perigo das gangues (gangues criminais), a guerra às drogas, assassinatos extrajudiciais por paramilitares e a epidemia de feminicídio em El Salvador.

Cada uma dessas famílias recebeu uma casa no Uruguai através do Ministério da Habitação, em princípio, para um máximo de dois anos, e suporte das Nações Unidas (ACNUR), para enfrentar o desafio de reconstruir suas vidas a partir do nada.

A isso se soma uma onda de imigrantes que vieram ao Uruguai de maneira massiva, venezuelanos, dominicanos e cubanos, que se juntam às coletividades de argentinos e brasileiros, entre outras nacionalidades.

O Estado uruguaio também subsidia presidiários de Guantánamo e famílias sírias, muitos dos quais exigem mais ajuda do governo esquerdista de Tabaré Vázquez. Volto a dizer, em seus países de origem, não podem nem falar, mas aqui, no Uruguai, eles exigem e fazem manifestações contra o nosso governo. Vamos em frente...

Lembram das famílias de refugiados sírios que chegaram ao Uruguai, tomadas por decisão do ex-presidente Mujica em 2014 durante seu mandato? Pois bem, trouxeram novas complicações ao governo em abril de 2017.

Uma das famílias síria que foi instalada no departamento de Salto por três anos através do programa de reassentamento no Uruguai para pessoas sírias foi à Presidência da República para exigir "um melhor subsídio financeiro ou deixariam o país. Preciso repetir? Não. Meses atrás eles argumentaram que "na Síria, mesmo em estado de guerra, há uma vida melhor do que no Uruguai, pois aqui tudo é caro e as promessas feitas ao grupo, não foram cumpridas".

Não é a primeira vez que recebemos reclamações desta família cujos membros declararam aos meios de comunicação conceitos como: "na guerra vivemos melhor" ou "agora estamos muito pior do que antes".

O curioso é que o governo uruguaio entrou em contato com o governo sírio, a fim de que pudessem receber as famílias sírias que segundo elas, estão mal satisfeitas no Uruguai, e a resposta do governo sírio foi...NÃO.

O jornal uruguaio El Observador, também revelou em um artigo: "Dominicanos vieram em busca de um sonho e terminou em um acordo."19 famílias da República Dominicana, que chegaram no Uruguai em busca de uma prosperidade que nunca veio. Foram despejados por ordem judicial de uma propriedade localizada na área do Parque Guaraní, em Montevidéu. E logo depois, assentados em uma favela.

E o Chile, país da Alta Comissária para os Direitos Humanos na ONU, Michelle Bachelet, os portões para à imigração foram fechados, sobrando para o Brasil, mais precisamente a cidade de Corumbá-MS, que está recebendo os haitianos recusados pelo governo chileno.

E na Alemanha, junto com a imigração, sobe também a taxa de criminalidade com ações violentas atribuídas a grupos estrangeiros que agora se organizam como máfias, aumentando ainda mais o trabalho da polícia no país , alimentando revoltas populares contra o governo. Caso que acontece também na França.

Bem, voltando ao Uruguai, não migrem para esse país. Não há mais garantia de Segurança Pública pra ninguém. Quer seja nativo, ou estrangeiro.

Fonte: /www.icndiario.com/2018/04/28/cubanos-y-dominicanos-enganados-montevideo-no-es-la-nueva-miami/

http://www.icndiario.com/2018/09/11/cuba...esidencia/

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