A razão da presença militar de Israel na Tríplice Fronteira.


Por Iberoamérica Central de Notícias - Editado p/Cimberley Cáspio


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O passaporte e o cartão de identidade paraguaio com os quais o principal financiador do grupo terrorista viajou pelo mundo (Procuradoria do Paraguai)

Assunção, IP.- Segue ordem de prisão preventiva e extradição para o principal financiador do grupo terrorista Hezbollah. O governo paraguaio inicia ações para desmantelar a rede de financiamento que opera na Tríplice Fronteira.

Assad Ahmad Barakat é acusado de ser o principal financiador do Hezbollah, um grupo armado baseado na fronteira do Líbano com a Síria. O grupo é oficialmente considerado uma "organização terrorista" pelos Estados Unidos, União Européia e outros países.

Barakat é o líder do clã que opera na fronteira entre Paraguai, Argentina e Brasil para lavagem de capitais e financiamento do grupo, grupo esse que opera na região já por um longo tempo, de acordo com uma publicação da Fundação para a Defesa das Democracias (FDD).

O homem, de nacionalidade libanesa, tinha cidadania paraguaia desde 1989, que foi revogada em 2003, quando foi condenado por evasão fiscal.

No entanto, em abril deste ano, Barakat recebeu um passaporte paraguaio, apesar da medida contra ele e ter um mandado de prisão internacional por suas ligações com o terrorismo.

O presidente Mario Abdo Benítez ordenou que o caso fosse investigado e o Ministério Público anunciou a prisão preventiva de Barakat, pelo crime de produção de documentos falsos.

Por sua vez, na semana passada, o Poder Judiciário emitiu um alerta para a imediata prisão do acusado.

O artigo do FDD destaca a vontade do Paraguai e da Argentina de ajudar na ação.

Segundo o relatório da organização, os governos da Tríplice Fronteira iniciaram ações "depois de um longo período fechando os olhos". Primeiro, em julho, a Unidade de Informações Financeiras da Argentina anunciou o congelamento das contas financeiras de cerca de 14 supostas partes envolvidas na rede de financiamento, que operavam através de um cassino em Puerto Yguazú.

Seguiu-se então o anúncio do Governo Nacional para investigar a obtenção do passaporte paraguaio para Barakat e a subsequente ordem de detenção.

Eles procuram por aqueles que participaram na ocultação dos fatos

O Procurador solicitou ao Tribunal a lista de funcionários envolvidos no processo e o advogado de defesa apresentou Passaporte e Carteira de Identidade de Barakat

No inquérito Assaad Ahmad Barakat é acusado de falsificar documentos; e suspeita-se ainda de ter obtido a naturalização paraguaia de modo fraudulento. Irma Lano, autoridade paraguaia responsável pelo caso, pediu ao Supremo Tribunal do país, a lista de funcionários públicos à época em que tais documentos foram processados.

Além disso, o representante do Ministério Público disse que, para esclarecer o caso foi importante a investigação administrativa "; e para conhecer o escritório de cada oficial, são necessários os relatórios que exigimos ao mais alto nível."

O advogado de defesa de Assaad, afirmou que seu cliente está fora do país e que ele estará disponível para a justiça paraguaia o mais rápido possível. Além disso, entregou o passaporte e a carteira de identidade paraguaia de Assaad Ahmad Barakat. Os escritórios de notificação não se manifestaram, nem da Migração, nem do Departamento de Identificação da Polícia Nacional. Silêncio total.


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