Por A Kaleberg comentou no medium.com - Editado p/ Cimberley Cáspio
Em 8 de fevereiro de 1896, os raios-X foram utilizados pela primeira vez na Medicina, nos Estados Unidos. Em Dartmouth, Massachusetts, Edwin Brant Frost produziu uma fotografia de uma fratura de Colles. Atribui-se ao Dr. Edmund Kells, dentista americano, a primeira radiografia dentária nos Estados Unidos da América, durante ou antes do mês de abril de 1896.
Após tomar conhecimento da descoberta, Kells imediatamente iniciou experimentos com a nova técnica no campo da odontologia. Construiu um elaborado laboratório em sua casa, onde trabalhava incansavelmente. Em julho de 1986, Kells tornou-se o primeiro clínico no mundo a utilizar um aparelho de raios-X no consultório.
Pioneiro da radiologia odontológica, após administrar incontáveis radiografias sem nenhuma proteção, os efeitos deletérios da radiação começaram a aparecer. Kells perdeu inicialmente um dedo da mão esquerda, um segundo e um terceiro logo a seguir, até finalmente perder sua mão esquerda. Mais tarde, perdeu também o braço esquerdo, que teve de ser amputado. Apesar desta terrível perda, não desistiu e continuou a praticar a odontologia. Desenhou vários instrumentos que lhe permitiam trabalhar somente com uma mão. Porém, com o passar dos anos, sua mão direita também foi afetada pela radiação.
Sua batalha de 20 anos contra os efeitos adversos, após agonizantes dores e 42 cirurgias e enxertos de pele, chegou ao fim, com o seu suicídio.
Marie Curie – morreu por se expor demais à radiação
Em 1898, Marie e seu marido, Pierre, descobriram o elemento químico rádio e a partir daí a cientista decidiu passar o resto da vida pesquisando mais sobre a radiação e estudando a radioterapia.
O problema é que ela se expôs demais à radiação e isto fez com que ela desenvolvesse uma leucemia gravíssima. Marie morreu em 1934, mas entrou para a história: foi a primeira e única pessoa a receber dois prêmios Nobel de Ciência em dois campos diferentes, Química e Física.
Elizabeth Ascheim – morta por raio-X
Elizabeth Fleischman Ascheim casou com um médico, o Dr. Woolf, e ambos eram fascinados pela recente descoberta de Wilhelm Conrad Röntgen: a máquina de raio-X. Ela decidiu comprar uma (a primeira de São Francisco), largou o emprego de bibliotecária e começou a estudar esta ciência com afinco.
O problema é que eles sempre testavam a máquina neles mesmos e na época ninguém tinha muita noção das consequências da falta de proteção contra os raios. Resultado: ela morreu em 1905 de câncer, que se desenvolveu rapidamente e com muita força.
Link: https://www.researchgate.net/publication/33550792_WILHELM_CONRAD_ROENTGEN_E_A_DESCOBERTA_DOS_RAIOS-X
Em 8 de fevereiro de 1896, os raios-X foram utilizados pela primeira vez na Medicina, nos Estados Unidos. Em Dartmouth, Massachusetts, Edwin Brant Frost produziu uma fotografia de uma fratura de Colles. Atribui-se ao Dr. Edmund Kells, dentista americano, a primeira radiografia dentária nos Estados Unidos da América, durante ou antes do mês de abril de 1896.
Após tomar conhecimento da descoberta, Kells imediatamente iniciou experimentos com a nova técnica no campo da odontologia. Construiu um elaborado laboratório em sua casa, onde trabalhava incansavelmente. Em julho de 1986, Kells tornou-se o primeiro clínico no mundo a utilizar um aparelho de raios-X no consultório.
Pioneiro da radiologia odontológica, após administrar incontáveis radiografias sem nenhuma proteção, os efeitos deletérios da radiação começaram a aparecer. Kells perdeu inicialmente um dedo da mão esquerda, um segundo e um terceiro logo a seguir, até finalmente perder sua mão esquerda. Mais tarde, perdeu também o braço esquerdo, que teve de ser amputado. Apesar desta terrível perda, não desistiu e continuou a praticar a odontologia. Desenhou vários instrumentos que lhe permitiam trabalhar somente com uma mão. Porém, com o passar dos anos, sua mão direita também foi afetada pela radiação.
Sua batalha de 20 anos contra os efeitos adversos, após agonizantes dores e 42 cirurgias e enxertos de pele, chegou ao fim, com o seu suicídio.
É bom lembrar que ninguém sabia realmente como era perigosa a exposição a materiais radioativos. Havia casos de envenenamento por radiação, mas eles eram geralmente o resultado de acidentes de laboratório, e eles eram bastante raros e muitas vezes a causa precisa da morte era classificada. Foi somente depois que as primeiras armas nucleares foram usadas e os materiais radioativos se tornaram mais comuns na indústria e na medicina que as pessoas perceberam o quão perigosa a exposição poderia ser.
Há uma história de um planejado jantar para uma conferência de cientistas de raios-X, onde fizeram questão de servir algo que alguém poderia comer com os dedos faltando, já que muitos cientistas de raios-X perderam os dedos trabalhando na máquina.
Foi apenas 30-40 anos atrás que eles começaram a fazer com que os pacientes usassem um avental de chumbo e o técnico deixasse a sala durante a exposição. Ninguém realmente entendeu o risco. Houve indícios, mas nenhum entendimento estatístico foi, ou é divulgado, em relação a acidentes ou mortes provocadas pela exposição à máquina de Raio-X.
Mesmo agora, o entendimento médico é obscuro. Ninguém realmente sabe por que a exposição à radiação destrói o trato digestivo da maneira que faz. Quando Chernobyl foi derretida, eles esperavam um aumento nas taxas de câncer, mas esse aumento nunca veio. Os adolescentes expostos tiveram mais tumores da tireoide; mas os especialistas esperavam mais problemas. Claro, nós não vimos o fim disso.
Marie Curie – morreu por se expor demais à radiação
Em 1898, Marie e seu marido, Pierre, descobriram o elemento químico rádio e a partir daí a cientista decidiu passar o resto da vida pesquisando mais sobre a radiação e estudando a radioterapia.
O problema é que ela se expôs demais à radiação e isto fez com que ela desenvolvesse uma leucemia gravíssima. Marie morreu em 1934, mas entrou para a história: foi a primeira e única pessoa a receber dois prêmios Nobel de Ciência em dois campos diferentes, Química e Física.
Elizabeth Ascheim – morta por raio-X
Elizabeth Fleischman Ascheim casou com um médico, o Dr. Woolf, e ambos eram fascinados pela recente descoberta de Wilhelm Conrad Röntgen: a máquina de raio-X. Ela decidiu comprar uma (a primeira de São Francisco), largou o emprego de bibliotecária e começou a estudar esta ciência com afinco.
O problema é que eles sempre testavam a máquina neles mesmos e na época ninguém tinha muita noção das consequências da falta de proteção contra os raios. Resultado: ela morreu em 1905 de câncer, que se desenvolveu rapidamente e com muita força.
Link: https://www.researchgate.net/publication/33550792_WILHELM_CONRAD_ROENTGEN_E_A_DESCOBERTA_DOS_RAIOS-X
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