O petroleiro PANTELENA está desaparecido desde o final do dia 13 de agosto após ter entrado no Golfo da Guiné, e todos os contatos foram perdidos, de acordo com um comunicado divulgado pela companhia da Geórgia, no Mar Negro. A tripulação inclui 17 cidadãos da Geórgia e 2 russos.
O navio zarpou de Lome /Togo com destino à Libreville, no Gabão. O petroleiro está implantado no comércio do Golfo da Guiné, navegando entre portos de Estados costeiros, como Togo, Gabão, Nigéria, Libéria, Gana.
O proprietário, a empresa e familiares da tripulação estão temendo que o navio tenha sido sequestrado por piratas.
"A pobreza extrema, o grande número de Estados Frágeis e os recursos
energéticos da região costeira ao Golfo da Guiné estão na origem dos ilícitos marítimos que ali se fazem sentir.
O ilícito da pirataria incide sobre os recursos de hidrocarbonetos da região, trazendo problemas para as diversas estratégias de diversificação energética ocidentais. Contribuindo para o desequilíbrio da região e insere-se num contexto de pobreza, num clima de crescente insegurança regional e de conflitos étnicos provocados pelos movimentos fundamentalistas Boko Haram e Movement for the Emancipation of the Niger Delta (MEND), traduzindo-se em instabilidade política regional com consequências à escala global." (Instituto Universitário Militar Português)
Fonte: Fleetmon.com / Link: www.fleetmon.com/maritime-news/2018/23373/greek-tanker-feared-hijacked-gulf-guinea/
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